Quarta-feira, Dezembro 18, 2024
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Fernando Madureira e a mulher estão em novos vídeos que os tramam

A poucos dias de ser formalizada a acusação, Sandra Madureira confia em Deus e expressa as suas esperanças através de publicações nas redes sociais, onde recorre às santidades para que o divino interceda em questões que, segundo ela, não foram resolvidas pelos homens. Sandra e o marido Fernando sentem-se injustiçados, sendo que Sandra é a única capaz de tornar público o seu descontentamento nas redes sociais, uma vez que Fernando continua detido. No novo interrogatório, Sandra não explicou as novas imagens que a investigação reuniu, as quais demonstram que, juntamente com Fernando, montou um esquema criminoso para perturbar a assembleia geral onde, em novembro do ano passado, se elogiava Jorge Nuno Pinto da Costa. Também não esclareceu as mensagens enviadas para coordenar o ataque à assembleia, cujas provas foram obtidas porque Fernando revelou o código do seu telefone.

Apesar da distância temporal desde a vitória de Villas-Boas sobre Pinto da Costa, Sandra mantém-se em silêncio no contexto judicial, limitando-se a comunicar com os seus seguidores nas redes sociais. Tal como ‘Macaco’ e outros arguidos, que aguardam o fim das diligências para conhecer as novas provas antes da acusação formal, Sandra também opta pelo silêncio.á

Há novos vídeos mostrando Sandra a tentar evitar gravações ao arrancar telefones, além de novos testemunhos que indicam que o ataque à assembleia foi orquestrado para impedir que os apoiantes de Villas-Boas se manifestassem. Também foram copiadas muitas mensagens dos telemóveis, e existem fotografias de distribuição de pulseiras entre não sócios para garantir o acesso à assembleia geral, bem como gritos de guerra dirigidos a quem questionasse.

A dedução da acusação está marcada para o dia 7 de agosto. Após os interrogatórios, o Ministério Público irá reiterar a sua posição a favor da prisão preventiva de Sandra Madureira. ‘Macaco’ está detido há quase seis meses, e a Relação confirmou a decisão de Pedro Miguel Vieira. Embora os crimes em questão não prevejam prisão preventiva, esta pode ser aplicada devido à natureza violenta da criminalidade.

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