Tomás Tavares concedeu, esta sexta-feira, uma extensa entrevista à Sport TV, na qual, entre outros temas, analisou a época do Benfica, clube que representou antes de se mudar para os russos do Spartak Moscovo no verão passado.
O defesa-direito considerou que a época “não foi tão má como dizem os adeptos” e que a culpa não é do treinador alemão Roger Schmidt.
“Tento sempre acompanhar o Benfica, mesmo com a diferença de horário. Mesmo que não veja os jogos, tento ver os resultados. Mas claro, foram muitos anos de Benfica e é sempre um clube pelo qual tenho carinho”, começou por dizer Tomás Tavares.
“Como é óbvio, um clube como o Benfica ambiciona ganhar sempre todas as competições onde está, mas as coisas nem sempre correm como queremos. Ninguém gosta de perder ou ter maus resultados. Em relação ao treinador, acho que não será muito por aí, até porque foi campeão no ano passado. São épocas menos boas. Penso que não foi uma época má como dizem os adeptos, o Benfica acabou em 2.º lugar e, na Liga Europa, teve uma prestação boa e infelizmente não conseguiu passar contra o Marseille. Em termos individuais, de certeza que os jogadores se sentem melhores do que antes. Acontece”, prosseguiu.
De regresso aos relvados após recuperar de uma lesão grave no ligamento cruzado de um joelho, Tomás Tavares recordou esse período
“Foi bastante tempo lesionado, mas já tinha tido uma experiência assim e, por um lado, já sabia o que me esperava. Foi trabalhar e agora estou desejoso para regressar. A adaptação foi boa. Acho que o clube também me recebeu bem, já havia pessoas que conhecia. Foi tudo muito tranquilo, tirando a questão do frio”, finalizou.