Daniel Sousa, de 39 anos, tornou-se a mais recente vítima da instabilidade que caracteriza a posição de treinador no Sp. Braga, um clube onde a probabilidade de desemprego é notoriamente alta para quem aceita o desafio de liderar a equipa.
Contratado ao Arouca em circunstâncias controversas, devido à inicial recusa de Carlos Pinho em libertá-lo, Daniel Sousa não conseguiu manter o seu lugar após a 1.ª jornada do campeonato. Apesar de não ter perdido nenhum jogo e de estar envolvido numa eliminatória europeia, esses fatores não foram suficientes para assegurar a continuidade no cargo.
A decisão de despedi-lo após um empate a 1-1 com o Estrela da Amadora surpreendeu muitos, mas já havia sinais de uma relação tensa entre ele e António Salvador, o presidente do clube. Segundo várias fontes, a tensão escalou devido à falta de abertura de Sousa a interferências externas, que alegadamente poderiam vir da liderança do clube. Sousa manteve uma postura firme, defendendo a autonomia nas decisões técnicas e estratégicas, algo que sempre priorizou ao longo da sua carreira e que implementou em clubes anteriores.