João Mário concedeu uma entrevista aos canais oficiais do Benfica, esta quarta-feira, a propósito da sua saída para o Besiktas, recordando “sem rancor” a contestação de que foi alvo no Estádio da Luz, durante o duelo frente ao Casa Pia (3-0), além de ter ficado à porta dos 150 jogos de águia ao peito.
“Sentimento dos últimos anos? Foi incrível. Foi um prazer ter estado no Benfica. O clube conseguiu dar-me um estatuto incrível, atingi o meu máximo como jogador no Benfica. Tenho pena de não ter conseguido completar o jogo 150, mas estou muito orgulhoso do meu trajeto no clube, e foi um prazer vestir a camisola do Benfica”, começou por dizer, antes de recordar o último jogo na Luz.
“Assobiadela? É um um momento em que muitas vezes nós percebemos que é para encerrar um ciclo. Obviamente não foi só por esse jogo, por esse momento, mas foi um momento decisivo e determinante para o resto da minha história com o Benfica”, vincou de seguida.
“Senti-me um pouco injustiçado porque acredito que, quando és assobiado pelos teus próprios adeptos, tem de haver uma razão muito forte. E acredito que nesse jogo não existiu nada muito forte para justificar o que aconteceu. Mas, como digo, nós somos humanos, e as pessoas também são humanas. Não guardo rancor nenhum. Acho que muitas vezes as pessoas têm de se expressar da forma como querem e sentem, como eu também o faço, e também consoante aquilo que são os acontecimentos, de tomarmos decisões. E, para mim, foi um momento determinante, mas não guardo rancor nenhum”, completou sobre o assunto.