A Assembleia Geral que irá permitir a discussão e votação da proposta de alteração dos estatutos do Benfica está marcada para dia 21 e já se sabe que terá início às 9h30, com abertura de portas uma hora antes e segunda chamada às 10h00. Porém, como revelou José Pereira da Costa, vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral das águias, não há horário de encerramento e, dependendo da afluência, poderá até mudar de local.
“Não temos tempo projetado, sabemos a que horas começará a Assembleia Geral. Não temos ideia nenhuma sobre a que horas encerrará. Discutir o Sport Lisboa e Benfica não tem tempo. Não vamos iniciar a Assembleia Geral com projeto sobre o fim; queremos começá-la, discutir e queremos que os sócios tenham uma oportunidade real de discussão e que aproveitem o espaço e o tempo que lhes vai ser conferido por direito próprio para o exercerem”, explicou o dirigente à BTV.
A discussão e votação na generalidade da proposta global de revisão de estatutos apresentada pelo Benfica será o primeiro ponto da ordem dos trabalhos, seguindo-se a “discussão e votação das propostas na especialidade admitidas” e, por fim, a “votação final global das alterações aos Estatutos nos termos da proposta da metodologia aprovada”.
O mesmo dirigente explicou que as três votações serão feitas, segundo ficou acertado anteriormente, de braço no ar, no caso das duas primeiras, e com recurso a voto físico, em urna, na última. E prometeu que os associados terão toda a informação disponível. “Também quero sossegar os sócios do Sport Lisboa e Benfica: vão ter acesso a todas as propostas apresentadas na especialidade dentro de um quadro que sistematize aquilo que houver para sistematizar para a total perceção do que está em causa no dia da votação”, referiu.
José Pereira da Costa deixou também um aviso, que tem a ver com a abordagem por parte de alguns sócios de temas paralelos ao que está a ser discutido, nomeadamente relacionados com o desempenho da equipa de futebol ou ainda das contas da SAD. “Numa Assembleia Geral temática, estatutária, para aprovação dos Estatutos, penso que não há nenhum tema mais importante para discutir no Sport Lisboa e Benfica do que os próprios Estatutos. Se disse, e é unânime e é reconhecido, que se trata da Constituição do Sport Lisboa e Benfica, não poderá haver, no momento em que está a ser debatido um instrumento desta natureza, tempo para discutir outras questões”, completou.