Rui Costa justifica o prejuízo apresentado pelo Benfica e restantes empresas do grupo com os resultados, também eles negativos, da SAD encarnadas, divulgados a semana passada.
“O resultado negativo do exercício deve-se, em importante medida, ao desempenho da SAD, por aplicação do Método de Equivalência Patrimonial. A relativa estagnação inicial do mercado de transferências no futebol, devido à realização do Campeonato da Europa, impediu a materialização de vendas em tempo útil. Caso contrário, teria sido possível apresentar um valor positivo”, garante o presidente na mensagem dirigida aos sócios.
O prejuízo de 1,6 milhões de euros do clube é um cenário que Rui Costa vê como temporário. “Quanto ao exercício financeiro sem influência das participadas, registou-se um prejuízo de 1,6 milhões de euros que importa retificar, mas que tem expressão ultrapassável atendendo à situação económica e financeira do Sport Lisboa e Benfica e ao seu volume de negócios. Persistir no fomento do crescimento das receitas e otimizar a estrutura de custos, diminuindo-os ao mesmo tempo que maximizamos a competitividade dos plantéis, é a estratégia que preconizamos e que reforçará a nossa trajetória vencedora”, esclareceu.
Para além de enumerar as conquistas das modalidades, da formação e do futebol feminino, Rui Costa fez um balanço da temporada passada com “desilusões” desportivas: “ A época 2023/24 fica marcada por várias conquistas, mas também por algumas desilusões, o que exigiu reflexão e medidas impactantes, já em curso, com o objetivo de garantir uma trajetória integralmente ganhadora”.
Leia a mensagem do presidente do Benfica na íntegra:
“Ganhar, sempre, é a nossa visão, para a qual trabalhamos com renovado empenho benfiquista, através de políticas desportivas que visam maximizar as possibilidades de conquista de títulos e troféus. Em simultâneo, procuramos reforçar a ligação dos Sócios ao Clube, sabendo que o Sport Lisboa e Benfica é tão mais forte quanto robusta e participativa for a sua massa associativa. O desígnio traduz-se numa simples frase: Sermos, a cada dia, um Benfica melhor e mais preparado para ganhar. Na vertente desportiva, a época 2023/24 fica marcada por várias conquistas, mas também por algumas desilusões, o que exigiu reflexão e medidas impactantes, já em curso, com o objetivo de garantir uma trajetória integralmente ganhadora.
No masculino, celebrámos os títulos de campeão nacional em atletismo (pista, pista coberta, corta-mato e estrada), basquetebol, natação e voleibol. No feminino, festejámos títulos nacionais de andebol, atletismo (pista coberta e marcha), basquetebol, futebol – com uma época histórica – futsal, hóquei em patins, luta, minitrampolim, natação, polo aquático e râguebi (variantes de XV e sevens). Nas modalidades de pavilhão, 22 títulos e troféus rivalizam com o pecúlio de todos os nossos adversários em conjunto. Ainda assim, queremos mais! Destaque ainda para a participação recorde em competições europeias, para a conquista do título de campeão nas mais diversas modalidades e escalões de formação e, não menos importante, para o maior contingente olímpico na nossa história
No plano associativo, constatamos o crescimento do número de sócios e das receitas de quotização, a par de uma subida significativa nos proveitos de merchandising. O resultado negativo do exercício deve-se, em importante medida, ao desempenho da SAD, por aplicação do Método de Equivalência Patrimonial. A relativa estagnação inicial do mercado de transferências no futebol, devido à realização do Campeonato da Europa, impediu a materialização de vendas em tempo útil. Caso contrário, teria sido possível apresentar um valor positivo.
Quanto ao exercício financeiro sem influência das participadas, registou-se um prejuízo de 1,6 milhões de euros que importa retificar, mas que tem expressão ultrapassável atendendo à situação económica e financeira do Sport Lisboa e Benfica e ao seu volume de negócios. Persistir no fomento do crescimento das receitas e otimizar a estrutura de custos, diminuindo-os ao mesmo tempo que maximizamos a competitividade dos plantéis, é a estratégia que preconizamos e que reforçará a nossa trajetória vencedora.
Gostaria ainda de realçar o papel decisivo das Casas do Benfica na projeção do Sport Lisboa e Benfica e de agradecer o extraordinário trabalho da Fundação Benfica, que muito nos orgulha e enobrece. Por fim, a época 2023/24 fica marcada de forma indelével pelo finalizar dos trabalhos relacionados com a revisão dos estatutos, os quais, entretanto, com o contributo dos sócios e o consenso alcançado, resultaram na elaboração de uma proposta única a ser submetida à consideração da Assembleia-Geral. Por um Benfica mais forte, coeso, unido, moderno e ganhador”.