Segunda-feira, Dezembro 23, 2024
FC Porto

Vítor Bruno: “A derrota foi culpa minha”

FC Porto celebra 131 anos: “Os meus parabéns ao clube. Para mim é uma honra estar associado aos últimos oito anos do FC Porto. O que mais desejo é que nos próximos 131 anos o clube possa ver reforçado o estatuto de clube amplamente titulado e, para isso, há que manter a história mais recente do clube. Parabéns aos sócios e aos adeptos, são eles que fazem esta marca Porto, são os grande sobreiros da vida ativa do clube. Um orgulho de pertencer a um clube que tem tanta história no futebol mundial.”

Arouca: “Nos últimos dois jogos fora sofreu apenas um golo, no ano passado criou-nos problemas em casa e em Arouca e tem de ser sério aviso para nós. Está recheado de jogadores de muito talento, alguns muitos experientes na I Liga. Temos de estar muito atentos a jogadores como David Simão, Fukui, Jason, Sylla, Ivo Rodrigues, que já passou por aqui… Tem ainda na frente o Yalcin, o ponta-de-lança, e o Marozau. Tem gente muito experimentada e conhecedora da realidade do futebol português. O segredo foi centrar-nos no que somos nós, em voltar a ter apetite voraz pela vitória, voltar a saboreá-la novamente, ver o jogo de Guimarães, carregar a barra de energia ao máximo e procurar este sabor da vitória.”

Regresso ao campeonato após derrota em casa do Bodo/Glimt: “O Arouca é um adversário exigente, exige alto compromisso com o jogo, voltar a ir buscar as nossas raízes enquanto equipa, olhar para jogo com olhos certos. Há jogos que se tornam complexos por olhar para ele de forma quase desinteressada, aqui no FC Porto não há adversários fáceis ou difíceis, é preciso ganhar, atalhar caminhos e ganhar ganhar e ganhar. Foi um jogo menos conseguido, não nego isso, é verdade, mas há momentos impactantes: Samu falha 2-0, já empatado temos o lance de João Mário para 2-1. A equipa está bem, obviamente que sentiu a derrota. Temos um lema e não fugimos dele e acredito muito, porque, quando há algum jogo que perdemos, de maior significado como este, uma estreia numa competição europeia, faço questão naqueles cinco minutos após jogo e no dia seguinte que se ataque logo, com um gesto, una palavra, uma mensagem e redirecionar jogadores para o que é importante, desconstruir algum tipo de estigma que possa ter ficado criado e colocar em dúvida alguns conceitos-base que estão implementados por nós. A agonia durou até atacarmos o jogo em análise vídeo. Foi uma agonia grande. A partir daí é direcionar baterias ao jogo de amanhã e jogadores deram resposta brutal no ataque ao treino e andar muito em cima naquilo que não correu tão bem na Noruega. Isso dá confiança ilimitada nos meus jogadores, confiança total para jogo de amanhã, cientes da dificuldade que nos espera, contra um adversário que joga bem e que faz do jogo com bola uma arma forte. Temos de estar muito atentos, o que temos sido na maioria dos casos. Temos de atacar o jogo, atacá-lo bem, com a mentalidade certa.”

Eventuais mexidas: “Não penso que na Noruega tenha sido feita uma revolução. Entraram três jogadores e não foi por eles que perdemos o jogo, foi pelo coletivo. Também foi culpa minha, também responsabilidade no que foi o resultado. Pode haver mexidas, mas pode não haver. Tenho confiança ilimitada em todos os jogadores. Estou muito satisfeito com todos eles. Aqui e ali uns com mais rendimento, outros com mais. Há que olhar para esse momento de cada um e levá-los para o jogo.”

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