O selecionador nacional Roberto Martínez e Bruno Fernandes participaram na conferência de imprensa neste domingo, antes do jogo de Portugal contra a Eslovénia, a contar para os oitavos de final do Euro 2024. O encontro está marcado para esta segunda-feira, às 20h.
“Tivemos a possibilidade de defrontá-los num amigável, onde não conseguimos vencer, mas que foi importante para ter algumas imagens e ideias do que podemos fazer. Temos de ser pacientes, sabemos que eles defendem com um bloco muito baixo, com muita gente na área… São fisicamente muito fortes e temos de cansá-los ao máximo e fazê-los correr. Têm uma capacidade grande de contra-ataque, porque os dois avançados combinam muito bem. O mais importante é fazer o melhor das nossas valências e tentar ao máximo dar o menor espaço possível”, começou por dizer Bruno Fernandes.
“Acho que há muitas coisas positivas a retirar da fase de grupos, como há coisas negativas a retirar do jogo contra a Turquia, que pareceu que tudo correu da melhor maneira. No último jogo, contra a Geórgia, o resultado foi negativo mas houve muitas coisas positivas que vimos nos últimos dias. Num todo, a qualificação não foi feita da maneira que queríamos, mas passámos à próxima fase em primeiro lugar. Agora será tudo um bocadinho diferente, porque é o ‘mata-mata’”, respondeu, quando questionado sobre se o jogo iria ser idêntico ao que foi contra a Chéquia.
Questionado sobre se Portugal tem receio da seleção da Eslovénia, Bruno Fernandes foi direto: “Não temos de recear nenhuma seleção. Temos de respeitar todas elas e o que fazemos é não olhar a nomes. Não olhamos para o nome da seleção, mas sim para as individualidades. Esta seleção tem nomes importantes e nós temos muito respeito por eles. Temos de tentar fazer coisas diferentes para conseguirmos um resultado mais positivo”.
O craque do Manchester United também foi questionado sobre o assunto mais mediático da seleção portuguesa no Euro 2024, a assistência que recebeu de Cristiano Ronaldo. “O Cristiano, numa situação de um para um, tem o foco em chutar e fazer golo, mas tomou a decisão que, para ele, foi a mais certa. O mais importante para todos nós é que Portugal seja vencedor”, respondeu.