O percurso de treinador de Roger Schmidt arrancou no Delbrucker SC, em 2004/05, precisamente quando decidiu terminar a carreira de futebolista, conciliando até as duas atividades na referida época. Um português que acabou mesmo por ser orientado pelo atual técnico do Benfica foi Dário Figueiredo, que recordou a aventura numa entrevista concedida ao jornal A Bola, divulgada na edição impressa desta sexta-feira.
“Após uma derrota juntava todos no balneário e dizia o que tinha de dizer. Era notório quando não estava contente, mas não era treinador de andar aos berros”, começou por revelar.
“Era calmo e não me recordo nenhuma vez em que se tenha exaltado. O oposto de técnicos como Sérgio Conceição ou Diego Simeone, não os conheço, mas não era explosivo como esses, por exemplo”, acrescentou de seguida, em jeito de comparação.
Dário Figueiredo não esconde ser adepto do FC Porto e, aquando da reportagem do referido jornal, não hesitou em admitir que gostaria de ver Roger Schmidt a treinar o emblema da cidade Invicta, que recentemente passou a ser assumido por Vítor Bruno, na sucessão de Sérgio Conceição.
“A maior parte dos portistas, tenho a certeza, não gostava só porque ele tinha estado no Benfica, mas conheço-o pessoalmente, foi meu treinador e ficaria feliz de o ver no FC Porto. Assim já lhe podia pedir uma camisola”, atirou entre sorrisos.
“Não gostaria mesmo de o ver sair do Benfica pela porta pequena. Não merece. Todos o respeitam aqui, pelo seu trajeto. Tem muito mercado na Alemanha”, completou ao jornal A Bola.