Resultados financeiros positivos: “Em relação aos resultados financeiros, é inédito na história do Sporting três exercícios positivos nas contas do verde. É uma cor bonita. O reforço de capitais próprios em mais de 20 milhões. Mas recordo, é verdade que este número de três exercícios no verde, mas se não fosse a covid-19, teriam sido cinco em cinco. Isto é extraordinário para um clube que vinha como vinha, que tinha as contas que tinha. E de facto, é extraordinária esta recuperação financeira. Muito se deve ao crescimento das nossas receitas de negócio. De 2018 para hoje, crescemos em 50 por cento as nossas receitas de negócio. É algo brutal. Dou apenas um exemplo de merchandising. Em 2018 faturava mos perto de cinco milhões. Fechámos o exercício em mais de 15 milhões. Isto é obviamente um trabalho de uma estrutura e temos estes resultados. Obviamente que este sucesso financeiro está sempre ligado e interligado com o sucesso desportivo. Já temos delineado no nosso projeto que estamos finalmente preparados, depois de termos arrumado a casa… esta é a nossa visão. A palavra será sempre dos sócios. Estamos preparados para finalmente estarmos abertos a um parceiro, a um parceiro estratégico que possa alavancar o nosso projeto desportivo. Os moldes que nós defendemos é sempre um em que os sócios, o clube, mantenha a maioria da SAD do capital. Mas a palavra será sempre dos sócios.”
Durante quantos anos é que o Rúben Amorim pode assumir o Sporting: “Não sei… Estão sempre a dizer que ele vai sair. Gostava que fosse muitos anos. Gostaria de ter crescido, enquanto adolescente, com um Sporting assim. Não me lembro de ver um Sporting com esta qualidade, força, organização. Isto nota-se no dia a dia, nas ceianças, nos nossos adeptos.”
Centralização dos direitos audiovisuais: “Temos a visão de uma centralização no qual os grandes, e não falo apenas pelo Sporting. Aqui defendo o Benfica, o FC Porto. Defendo um clube como o Braga que já amealha cada vez mais pontos para o nosso ranking europeu. Defendo que estes clubes não podem perder. O pouco que parece muito em Portugal, mas é um pouco comparativamente ao que nós lutamos lá fora. Não podemos perder de maneira nenhuma, porque neste momento já estamos de uma forma tão, tão desequilibrada, que a redução de 35 milhões para 27 ou outro valor torna ainda mais insustentável para podermos competir a este nível. Acreditamos que é possível não dar um passo atrás, nem temos essa visão, nem sequer temos essa hipótese em cima da mesa. Acreditamos, sim, que os clubes pequenos têm de dar um passo em frente. E isso é o que nós acreditamos que os clubes ditos pequenos sejam capazes. E vão””