Com o fecho do mercado de transferências a aproximar-se, o Benfica ainda tem João Félix como um alvo desejado, embora com uma nova estratégia. Sob a direção de Rui Costa, a SAD do Benfica reconheceu que atualmente não pode comportar o investimento de 32,5 milhões de euros por 50% do passe do avançado que deixou o clube em 2019 para se juntar ao Atlético de Madrid por 126 milhões de euros.
A estratégia dos encarnados envolve uma abordagem mais cautelosa e estratégica. Eles planeiam monitorizar o mercado, esperando que movimentações nos grandes clubes possam limitar as opções de João Félix nas principais ligas. Esta situação poderia permitir ao Benfica posicionar-se para uma tentativa de negociação mais agressiva com o clube espanhol perto do encerramento do mercado, aproveitando qualquer urgência do Atlético de Madrid em resolver a situação do jogador, que tem causado desconforto ao treinador Diego Simeone.
Os planos do Benfica incluem propor um empréstimo com opção de compra no final do mês, se João Félix não tiver ainda resolvido a sua situação em Madrid. Esta abordagem transferiria os custos para o próximo exercício financeiro, aliviando a pressão imediata sobre as finanças do clube.
Esta abordagem poderia ser reajustada se o Benfica conseguir realizar algum lucro significativo com a venda de jogadores. Um exemplo em potencial é David Neres, que está na mira do Nápoles. Os italianos discutem uma oferta de cerca de 25 milhões de euros, embora o Benfica esteja a tentar elevar o preço para 30 milhões de euros. A venda do internacional brasileiro poderia dar ao clube lisboeta uma maior capacidade financeira para avançar com a aquisição de João Félix.