Fernando Madureira, antigo líder dos Super Dragões, está em prisão preventiva no âmbito da ‘Operação Pretoriano’. Madureira solicitou a substituição das medidas de coação, mas o Tribunal de Instrução Criminal do Porto, seguindo a opinião do Ministério Público, recusou o pedido.
No despacho, Madureira não especificou a medida de coação desejada, mas apresentou várias alegações. A defesa destacou a “diminuição substancial dos perigos que justificaram a prisão preventiva”, citando a “inexistência de desacatos em eventos desportivos relacionados com o FC Porto, o modo pacífico como decorreram as eleições dos órgãos sociais do clube, o tempo decorrido desde os factos em investigação, e a renúncia sua e dos seus familiares aos cargos na Associação Super Dragões”.
A defesa também assegurou que Madureira “não se irá recandidatar” à presidência dos Super Dragões e mencionou que a época desportiva 2023/24 já terminou. Argumentaram que a manutenção da medida de coação nos moldes atuais é “desproporcional, desajustada e desadequada”.
