Em entrevista à TVI, Pinto da Costa revelou os planos que tinha reservados para o futuro do FC Porto, caso tivesse ganho as eleições.
O antigo presidente dos dragões revelou que foi a 8 de setembro de 2021 que soube que tinha cancro mas mesmo assim avançou para a recandidatura e explicou os motivos.
“Fi-lo, não sabia tudo o que sei hoje, mas sabia do meu estado de saúde desde 2021. Quando me candidatei a minha intenção era fazer um ano e no fim de um ano provocar eleições. Não era, como diziam, pôr lá alguém indicado como sucessor“, afirmou.
“Sempre fui contra isso, o FC Porto não é uma monarquia. Havia duas coisas que queria muito e considerava prioritárias no FC Porto. Primeiro era fazer academia, tinha isso em mãos com Câmara Municipal da Maia, um projeto fantástico com pavilhões, campos, piscina. Queria fazer e estava praticamente feito“, acrescentou.
Pinto da Costa revela também que tinha o desejo de ver o FC Porto voltar a conquistar uma competição europeia e considerava a continuidade de Sérgio Conceição e Pepe como fundamental para esse objetivo.
“Depois como não ganhei puseram isso de lado, quanto a mim mal, mas são eles agora que governam. Achava isso fundamental para a vida do FC Porto. Tinha também o sonho de voltar a ver o FC Porto campeão europeu. Achava que para isso era fundamental manter o Sérgio Conceição. Por isso, antes das eleições contratei o Sérgio e o Pepe. Tenho contrato assinado por ambos para fazerem mais este ano”, afirmou.
“Eu hesitei muito em candidatar-me e só me candidatei depois de ver o rumo que as coisas levaram, as pessoas que estavam envolvidas na equipa do André Villas-Boas, mas consciente de que estava tudo montado para que houvesse uma tendência clara para o outro lado, mas isso não me intimidou. Em democracia há ganhar e perder. Espero que façam o que melhor puderem e seja bom para o FC Porto“, desejou.