Entre os três ‘grandes’ do futebol português, o Sporting é o clube que mais movimentações tem enfrentado neste mercado de verão, sobretudo no que toca a saídas, fruto das despedidas (algo emotivas) daqueles que eram os quatro jogadores mais velhos do plantel.
Já após os ‘adeus’ anunciados por Antonio Adán e Luís Neto na reta final da última época, coroada pelo título de campeão nacional, Paulinho e Sebastián Coates tomaram, recentemente, a mesma decisão que os dois veteranos, rumo ao outro lado do Atlântico, para representarem Toluca (México) e Nacional de Montevidéu (Uruguai).
Habituado a lidar com plantéis jovens, Rúben Amorim enfrenta. assim, um largo rejuvenescimento na equipa e, agora sem contar com os designados ‘trintões’ (a exceção é Ricardo Esgaio, cuja continuidade no Sporting não é garantida), assiste a uma queda da média de idades da turma de Alvalade.
Aquisições levam um rumo… inverso
Para já, o Sporting (ainda) só adquiriu o guarda-redes Vladan Kovacevic (oriundo do Raków, com 26 anos) e o defesa-central de Zeno Debast (proveniente do Anderlecht, com 20 anos) como reforços par a nova época, aos quais se podem acrescentar nomes como Mateus Fernandes, Rodrigo Ribeiro, Dário Essugo, Jovane Cabral, Mateo Tanlongo ou Sotiris Alexandropoulos.
Todos eles concluíram os contratos de empréstimos válidos até ao fim da última temporada e, embora apenas os dois primeiros tenham mais possibilidades de ficarem no atual plantel de Rúben Amorim, salta à vista, desde logo, a particularidade de grande parte destes jogadores ter entre 19 e 22 anos, à exceção de Jovane Cabral, com 26.
Entre entradas e saídas, há que salientar que a média de idades dos quatro jogadores que deixaram a Alvalade centra-se nos 34,25, tratando-se de um valor que desce para os 29,4 se adicionarmos os nomes de Rafael Camacho (sem clube), Rúben Vinagre (emprestado ao Légia Varvósia) e Fatawu (adquirido pelo Leicester). Já a média de idades no que toca a entradas, que contempla os regressados de empréstimos e os reforços a título definitivo, encontra-se nuns curtos 21,3 atualmente.
Com contrato válido até 2026, Rúben Amorim prepara-se para mais um ano desafiante à frente do Sporting, já depois de ter apontado à conquista do bicampeonato e, embora neste momento não reúna as ‘armas’ veteranas de outros tempo, conta com jovens cada vez mais ‘maduros’ a vingar entre as principais opções do jovem técnico. Conseguirão os leões, nestes moldes, manter a capacidade de lutar novamente pelo título? A seu tempo saberemos…
