Ruud van Nistelrooy concedeu, este sábado, uma extensa entrevista ao jornal britânico The Guardian, na qual ‘passou a limpo’ a ainda curta carreira de treinador, que o levou de volta ao Manchester United, desta feita, enquanto adjunto de Erik ten Hag.
O antigo internacional neerlandês abraçou a primeira aventura ‘a solo’, em 2015, nas camadas jovens do PSV, onde, cinco anos depois, acabaria por ter a oportunidade de trabalhar com… Roger Schmidt, que assumiu a equipa principal, por duas temporadas, antes de terminar contrato e rumar ao Benfica.
“Senti-me bem quanto ao meu caminho, quando o clube falou comigo sobre assumir a equipa principal, no verão de 2022. Tinham-me falado sobre a situação financeira difícil, e que teríamos de vender jogadores, mas estavam a tentar segurar Roger Schmidt por mais um ano”, afirmou.
“Pensei ‘OK, vou trabalhar mais um ano no Jong PSV [a equipa B]’. No final, o Roger partiu para o Benfica. Falei novamente com o clube, e traçaram um plano para a situação financeira, sobre a qual trabalharíamos para resolver, juntos”, prosseguiu.
“A temporada 2022/23 seria a primeira na qual teríamos de alinhar as coisas, economicamente, e, ao mesmo tempo, corresponder, dentro de campo, e isso seria um desafio. Concordámos quanto a isso, no entanto, e aceitei”, completou.