Vítor Bruno concedeu, esta quinta-feira, uma entrevista à Sport TV, na qual não escondeu a preocupação para com o estado físico de jogadores como Diogo Costa, Francisco Conceição, Wendell, Pepê, Evanilson ou Stephen Eustáquio.
Este lote juntou-se ao restante plantel do FC Porto mais tarde, devido à presença nas respetivas das seleções, e o novo treinador do FC Porto assumiu ainda não saber se estarão em condições para defrontar o Sporting, no próximo sábado, no tão aguardado Clássico relativo à Supertaça Cândido de Oliveira.
“Ainda temos amanhã para perceber. Na verdade, houve algumas métricas que nos preocuparam no momento em que eles chegaram das seleções. Vieram algo abaixo daquilo que era expectável, o que nos obriga também a ter alguma preocupação extra em perceber se eles estão preparados ou não para uma exigência tão grande, um nível de intensidade tão alto como vai ter a Supertaça”, começou por afirmar.
“Vai ser um jogo que vai exigir muito, se calhar ir àquela fatia de compromisso e de capacidade que nós pensamos até não ter e que temos que ir buscá-la em determinado momento, porque o jogo vai pedir. E esse é o desafio também para nós, perceber se os internacionais estão preparados para essa exigência numa duração tão larga de tempo de jogo”, acrescentou.
O sucessor de Sérgio Conceição desvalorizou, ainda, o facto de os dragões ainda não terem apresentado qualquer reforços: “O conhecimento é profundo e recíproco. Há sempre coisas novas a transmitir. É um jogo especial, que vai obrigar a comportamentos diferentes. É um jogo com cariz demasiado específico para pensar que o passado nos vai ajudar. Teremos de estar em alerta máximo”.
“Apesar de conhecermos bem o Sporting, o difícil é responder em campo e ter o antídoto certo. Temos trabalhado muito e bem. O nosso melhor mercado tem sido o treino diário e trabalho. Tentar, no sábado, emergir a nossa melhor cara”, completou.